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Comissão da Câmara rejeita PEC do voto impresso; veja como votaram os deputados

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A comissão especial da Câmara sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que torna obrigatório o voto impresso, rejeitou nesta quinta-feira (5), por 23 votos a 11, o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR). Novo parecer deve ser votado nesta sexta-feira (6), a partir das 18h, e o relator será o Júnior Mano (PL-CE).

Pela manhã desta quinta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez um aceno ao governo ao mencionar a possibilidade de levar o tema ao plenário, mesmo diante de uma derrota. “Comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao plenário pode ser feito”, explicou.

Antes da votação, apenas PSL, PP, Republicanos, PTB e Podemos orientaram a favor do texto. Foram contra PT, PL, PSD, MDB, DEM, PSDB, PSB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede. Cidadania e Novo liberaram a bancada.

O voto impresso tem sido uma das bandeiras defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro, que questiona o funcionamento das urnas eletrônicas nas eleições.

Confira como votaram os 34 deputados que compõem a comissão especial:

SIM (11 votos)

  • Evair de Melo (PP-ES)
  • Guilherme Derrite (PP-SP)
  • Pinheirinho (PP-MG)
  • Bia Kicis (PSL-DF)
  • Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)
  • Filipe Barros (PSL-PR)
  • Aroldo Martins (Republicanos-PR)
  • Marco Feliciano (Republicanos-SP)
  • Paulo Martins (PSC-PR)
  • Paulo Bengtson (PTB-PA)
  • José Medeiros (Podemos-MT)

NÃO  (23 votos)

  • Geninho Zuliani (DEM-SP)
  • Kim Kataguiri (DEM-SP)
  • Valtenir Pereira (MDB-MT)
  • Raul Henry (MDB-PE)
  • Júnior Mano (PL-CE)
  • Marcio Alvino (PL-SP)
  • Edilazio Junior (PSD-MA)
  • Fábio Trad (PSD-MS)
  • Rodrigo Maia (sem partido-RJ)
  • Tereza Nelma (PSDB-AL)
  • Paulo Ramos (PDT-RJ)
  • Perpétua Almeida (PCdoB-AC)
  • Marreca Filho (Patriota-MA)
  • Orlando Silva (PCdoB-SP)
  • Israel Batista (PV-DF)
  • Bosco Saraiva (Solidariedade-AM)
  • Arlindo Chinaglia (PT-SP)
  • Carlos Veras (PT-PE)
  • Odair Cunha (PT-MG)
  • Aliel Machado (PSB-PR)
  • Milton Coelho (PSB-PE)
  • Fernanda Melchionna (PSOL-RS)
  • Paulo Ganime (Novo-RJ)

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Lula recebe Nicolás Maduro no Palácio do Planalto

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, nesta segunda-feira (29), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto. O venezuelano subiu a rampa do prédio ao lado da esposa, Cilia Flores, ex-presidente da Assembleia Nacional, e foi recebido pelo petista e pela primeira-dama, Janja. É a primeira vez que o Maduro vem ao Brasil desde 2015, quando compareceu à posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Maduro chegou ao país para uma visita de Estado divulgada de última hora, um dia antes de um encontro de líderes sul-americanos em Brasília. Em março, o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, encontrou-se em Caracas com o venezuelano. Segundo o Itamaraty, os dois presidentes conversaram sobre “o diálogo interno com a Venezuela”, que terá eleições em 2024.

Durante o mandato do ex-presidente presidente Jair Bolsonaro (PL), foram rompidas as relações com Caracas, e o político não autorizou a entrada do líder venezuelano em Brasília. Após Lula ser eleito novamente ao cargo, os Ministérios da Justiça e das Relações Exteriores revogaram a portaria que os dois órgãos assinaram em agosto de 2019 e que impediam a entrada do presidente da Venezuela no Brasil.

Maduro, que assumiu o poder após a morte de Hugo Chávez em 2013, é acusado de violações de direitos humanos e de transformar a Venezuela numa ditadura. Essas críticas foram usadas contra Lula durante o processo eleitoral e, agora, que ele governa o país.

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Cigarros contrabandeados são apreendidos após embarcação encalhar no litoral do Ceará

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Neste domingo (21), uma embarcação foi apreendida após encalhar na Ilha do Pontal das Armas, que fica localizada no território de Barroquinha, no Ceará, na divisa com o Piauí. De acordo com a Marinha, em ação conjunta com a Polícia Federal e a Polícia Militar do Piauí, foram encontrados cigarros contrabandeados. A carga foi avaliada em cerca de R$ 2,5 milhões.

A Capitania dos Portos do Piauí informou que, no momento da apreensão, não foram encontrados tripulantes na embarcação. Havia uma bandeira do Suriname, mas não é possível afirmar se os cigarros contrabandeados vieram deste país ou não. O caso será investigado pelas autoridades.

A ação conjunta reforça a parceria entre a Marinha do Brasil e as polícias. “A operação amplia a cooperação entre os órgãos federais e estaduais, a fim de contribuir para o fortalecimento da prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos com o uso de embarcações”, afirmou o Capitão de Fragata José Eduardo da Silva, Capitão dos Portos do Piauí.

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Gás de cozinha cairá 21,3%; gasolina, 12,6%; e diesel, 12,8%, anuncia Petrobras

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Horas após anunciar o fim da paridade de importação e mudanças em sua política de preços dos combustíveis, a Petrobras comunicou, nesta terça-feira (16), reduções nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. A afirmação foi feita pelo presidente da petroleira, Jean Paul Prates, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após reunião entre os dois em Brasília. Os novos preços valem a partir desta quarta-feira (17).

Segundo Jean Paul Prates, as reduções nas refinarias serão as seguintes:

  • gasolina A: redução de R$ 0,40 por litro (-12,6%);
  • diesel A: redução de R$ 0,44 por litro (-12,8%)
  • gás de cozinha (GLP): redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kgs (-21,3%).

 

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Petrobras anuncia fim da paridade de importação e nova política de preço para combustíveis

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Nesta terça-feira (16), a Petrobras anunciou o fim da paridade de preços do petróleo – e dos combustíveis derivados, como gasolina e diesel – com o dólar e o mercado internacional. Pela regra em vigor desde 2016, o preço desses produtos no mercado interno acompanha as oscilações internacionais, ou seja, não há intervenção do governo para garantir preços menores.

Segundo a nota da Petrobras, a nova estratégia usa duas referências de mercado: 1) O custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação. “Contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos”. 2) O valor marginal para a Petrobras, “baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino”.

“Com a mudança, a Petrobras tem mais flexibilidade para praticar preços competitivos, se valendo de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil, como distribuidores e importadores”, diz o texto.

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Lula sanciona verba de R$ 7,3 bilhões para pagamento do piso da enfermagem

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou lei que garante R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso da enfermagem. A medida foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (12), Dia Internacional da Enfermagem, e dia em que o petista visita o Ceará.

O projeto, aprovado no final de abril durante a sessão conjunta do Congresso Nacional, autoriza o repasse de recursos para estados e municípios como forma de assistência financeira para o pagamento do piso. Agora, o novo piso salarial dos enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de R$ 4.750, enquanto técnicos de enfermagem recebem no mínimo 70% desse valor (R$ 3.325) e os auxiliares de enfermagem e as parteiras, 50% (R$ 2.375).

Segundo o Conselho Federal de Enfermagem, no Brasil existem, atualmente, mais de 2,8 milhões de profissionais do setor entre enfermeiros, auxiliares de enfermagem e técnicos de enfermagem. Já parteiras, são cerca de 60 mil. Elas ajudam em 450 mil partos por ano, sendo 20% na área rural, percentual chega ao dobro no Norte e Nordeste.

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Alexandre de Moraes manda soltar ex-ministro Anderson Torres

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na tarde desta quinta-feira (11), a soltura do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, que estava preso desde janeiro por suposta omissão nos ataques em Brasília no dia 8 de janeiro.

Segundo a decisão, a manutenção da prisão no atual momento não se revela mais proporcional, podendo ser “eficazmente” substituída por medidas alternativas. Além de ser proíbido de sair do Distrito Federal, Torres deverá ficar em recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana e deverá usar tornozeleira eletrônica.

“No presente momento da investigação criminal, as razões para a manutenção da medida cautelar extrema em relação a Anderson Gustavo Torres cessaram, pois a necessária compatibilização entre a Justiça Penal e o direito de liberdade demonstra que a eficácia da prisão preventiva já alcançou sua finalidade, com a efetiva realização de novas diligências policiais, que encontravam-se pendentes”, afirmou Moraes.

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