Internações por Covid-19 no Ceará cai, mas cidades como Quixadá, Canindé, Morada Nova e Quixeré tem números alarmantes
Desde 23 de fevereiro de 2021, o Ceará não tinha menos de 260 pacientes pacientes internados em Unidades de Pronto Atendimento, UPAs 24h, por Covid-19. Hoje, 27 de abril, esse número chegou a 254; enquanto naquele dia eram 209 pessoas sendo atendidas. O mesmo movimento ocorreu em Fortaleza. Essas unidades de saúde são porta de entrada para o atendimento no Sistema Único de Saúde, SUS, em casos de urgência e emergência. Depois de 45 dias com mais de 400 pacientes internados simultaneamente, os índices começaram a cair na última quinta-feira, 22. No período relatado, entre 7 de março e 21 de abril, o pico da ocupação nas UPAs foi de 633 pacientes, registrado em 16 de março. Uma semana depois, outro pico: 628 pessoas em internação por Covid-19. Há cinco dias, a quantidade de pacientes internados nas Unidades voltou a ser menor do que 400, até chegar aos 254 registrados hoje. Nesse período, é válido lembrar, o estado esteve em lockdowns. Contudo, chama atenção municípios que vão na contramão desse movimento de estabilização da doença.
No Sertão Central, por exemplo, Ibaretama decretou Isolamento Social Rígido, seguida por Canindé e Quixadá, que arrochou medidas após a prefeitura descuidar na fiscalização do decreto estadual. Na terra dos monólitos, inclusive, um hospital de campanha será montado em anexo a UPA da cidade, que já foi fechada para tratamento de pacientes da doença. No Vale do Jaguaribe, Morada Nova também enfrenta altos índices, junto a Russas. As cidades somam quase 250 óbitos; Limoeiro do Norte, outra cidade da região, preparou uma expansão da área de triagem e tratamento da doença. após os números dispararem, como noticiado aqui.
As duas regiões tinham sido as únicas do estado a permanecerem com índice de transmissão e contágio da doença acima de 1,0, o que significa um risco alto a população.